sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

bon voyage


E aí, carinha? Tudo firme como geléia? Sabe... ontem minha mãe ligou e soube que vou dar umas bandas por aí, no final de semana. E óia a preocupação: vê se vai com cuidado - ela disse. Eu: por quê? Ela: porque você não viu na TV Eu: ? Ela: o monte de acidente no natal, morreu mais de cem pessoas...

Cara, para que se assiste televisão? Bem, eu não assisto. Sabe, a probabilidade de eu morrer agora, sentado nesta cadeira, é a mesma que eu morrer atropelado quando for na padaria. Que dizer de morrer em acidente? Quanta nóia, meu! Tudo isso pra vender seguro e colocar a idéia de que o mundo é um perigo. Onde está o perigo? Tá bom, é sempre a mesma resposta: na cabeça dos carinha. Não na minha. Até entendo a véia, mas não sou cúmplice dessa sociedade medrosa e irreal.

Eu tô saindo, pé na estrada, sol na cara, óculos raibam, curtindo o vento e a chuva e o que vier. Saio para me divertir, na boa. Encontrar gente bacana, tanto faz se peão ou elite. Bater papo, tomar uma geladas. Tô curtindo desde agora. Não me passa nos miolos um acidente. Não me passa pela cabeça nem o que vou almoçar daqui a pouco. O tempo é agora. A vida é agora. Tá um sol lindo lá fora, e é isto que estou vendo. Se fosse chuva, legal também! Ouvir os pingos pingando... não é relaxante, cara?

É isso aí: pra quem vai, curta! Pra quem fica, curta! Mas a vida é só agora. Sempre. Fui!

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