quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Atentado!!!

Caraca, meu! Mataram a Benazir! Como? Não sabe quem é? Eu também não sei muito bem... É lá do Paquistão, e já tinham tentado matá-la antes. Parece que o pai também foi morto. Outro dia ouvi uns papos aqui perto, uns carinhas dizendo que "graças a deus" o Brasil não tem este tipo de violência. Não? E neguinho que é morto a torto e a direito pelas ruas de Sampa, Rio, Recife e por aí afora? Por acaso violência é igual leite: tem tipo A, B, C?
Sabe de uma coisa? Violência é tudo igual, e mora num lugar que quase ninguém procura. É um tal de subir morro, invadir favelas, dar uma geral, pra encontrar a violência, mas onde ela está ninguém consegue ver. Vou explicar por que: é que ela está na mente das pessoas. Todo mundo tem violência na própria mente. Sacou? O homem é um balaio de gato, e sai de tudo desse balaio...
Se vai exercer o papel de violento ou santo, aí é outra questão: é uma opção. Você é aquilo que quer ser, e faz aquilo que deseja. Por que alguém mata alguém? É muito simples: ele se sente ameaçado, de alguma forma. Qualquer animal só agride outro quando se sente ameaçado. E o homem é um animal também, é ou não é? Daí neguinho pode me perguntar: mas e um cara que estupra e mata? É a mesma coisa: ele se sentiu ameçado pela mulher, na cuca dele, e por isso agride... mata... cabeça de homem é coisa de doido! E quanto mais colocamos que um lado é certo e o outro é errado, mais pressão colocamos na cabeça.
Agir para um lado ou outro é opção. O cara lá do Paquistão se sentiu ameaçado e matou a Benazir. A cabeça louca dele achou que a religião dele estava ameaçada, o país estava ameaçado, o papel de homem estava ameaçado, e daí vai...
Você quer saber como que faz para não ter comportamento violento? Vou dar uma dica, carinha, de grátis! A única coisa que pode ameaçar você é aquilo que você acredita. Tudo o que você acha que pode ameaçar você é uma idéia que alguém colocou na sua cabeça, sacou? Deixa de acreditar na idéia e... milagre! Acabou a ameaça!
E Benizar, que Deus a tenha!

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