Cara, e aí? Domingão, véspera da véspera do Natal, gente carregando os perus pra cima e pra baixo. Legal, né? Dia de sol em Sampa, muita calma e tranqüilidade... como é bom andar na cidade e ver que tá todo mundo zen, na paz, sem buzinar, sorrindo e dando bom dia! É, isto existe sim, basta sair de casa pra ver, meu!
Peguei ao acaso um livro do grande estudioso de mitologia Joseph Campbell... engraçado, o cara tem nome de sopa! Mas sem gracinha, com todo o respeito, viu "seu" Campbell! Sabe, tem carinha iluminado que ninguém sabe, porque eles não usam umas roupas como eu... mas olha a profundidade do que ele escreve:
"Não há, portanto, nada a ser ganho, nem pelo universo nem pelo homem, através da originalidade e esforço individuais. Aqueles que se apegaram ao seu corpo mortal e a suas afeições, necessariamente acharão tudo muito penoso, pois tudo - para eles - terá que acabar. Mas para aqueles que encontraram o ponto imóvel da maneira como é, e pode ser vivenciado como magnífico e maravilhoso. O primeiro dever do indivíduo é, portanto, simplesmente exercer o papel que lhe foi atribuído - como fazem o sol e a lua, as várias espécies animais e vegetais, as águas, as rochas e as estrelas - sem resistência, sem negligência, e então, se possível, orientar a mente a identificar sua consciência como princípio contido no todo."
Bárbaro, não? Tá no livro As Máscaras de Deus - mitologia oriental. Falou tudo! Todo neguinho sabe que do pó, voltamos ao pó. O próprio universo um dia era o nada, e ao nada voltará. Os doido da midia vivem falando que temos que fazer isso e aquilo, ter tal diploma... báh, cara, canudo é um papel enrolado igual a papel higiênico! Quem você é, o que você quer da vida? Descobriu? Então exerça! Sem resistência e sem negligência! E como diz o mestre das sopas Campbell, se conseguir, alinhe sua mente com essa consciência suprema! Alinhe a mente, não é ententer a consciência com a mente... a mente é menor que a consciência, é um nada, assim como o pó do qual você é feito... Seja, cara, simplesmente seja.
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