terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Silêncio de uma semana


E aí, carinha! Uma semana sem colocar minhas neuras pra fora. Observando a mente, ela não silencia nunca – a mente é neurótica. Uma vez conversei com uma mina que vai no templo zen, que falou: não sei o que faço pra silenciar a mente. É fácil! Dá um tiro na cabeça, meu! Ahahah. A mente não silencia. A mente é como um rádio que toca sem parar. Então, o que pode silenciar. Só aquele que já é silencioso. Sacou? Não?
Cara, a mente, mente. Ahahah. Ela diz o que é certo, ela diz o que é errado. Ela diz o que é belo, ela diz o que é feio. Ela sente as dores, os medos, a solidão, a tristeza. Ela interpreta, ela julga. Olha pra fora e julga. Olha pra dentro e julga. É tanta personalidade que a gente até pensa que ela é alguém. Mas, meu. Parou o coração, a mente vai pro saco. Sacou? Vida após a morte? Só daquilo que nunca nasceu e nunca morreu. Que ta aqui, agora. Que é além julgamento. Que é aquém opinião. Ta fora disso. E dentro de tudo... Viajei agora...
Tchau!

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