quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Zoa a vida!


E aí? Mais um belo dia em Sampa: todo nublado, aquele mormaço que é certeza de água mais tarde... Natureza, natureza, que beleza. Um dia chove, noutro faz sol... Sabe como os sábios chineses descobriram as regras do Tao? Observando a natureza! É o que dizem! Aquele papo de yin e yang, todo aquele conhecimento com as agulhinhas, com energias do ambiente, com a medicina chinesa. Sabe, carinha, os velhinhos de barba branca descobriram coisas que não dá pra ver com os olhos...
Com os olhos a gente vê a chuva, vê o sol e vê o nublado. Sem os olhos, sem o nariz, sem o sentido, sem as sensações, sem pensar, a gente vê a real. O mundo é aquilo que não dá pra ver. O real é aquilo que não dá pra sentir. É sério, cara! Não fumei nadinha, não. O que dizem por aí que é vida, é uma paranóia coletiva. É esquizofrenia, meu! Vida é aquilo que você diz que é vida, e ponto. Sem querer convencer ninguém, nem você mesmo.
O resto que todo mundo acha muito importante, é parte da paranóia: as contas, casamento, filhos, sociedade, amor, caridade, a vida, a morte, o depois... É tudo ingrediente para uma grande brincadeira, que logo, logo vai acabar. É só esperar que acaba! Então, pra que esperar? Faça da vida o que se quer, consiga o que se quer, descarte o que não quer. O loucura acaba pra todo mundo, os certinhos e os erradinhos, pode crer! Neguinho que fala que é certinho, vive nos moldes, é o mais loco de todos!
À tarde vai chover. E se cair a água que tem caído, enche o rio, inunda tudo, muito neguinho perde as coisas. É, sabe que o homem lá de cima não é certinho, não. O cara zoa bastante! Zoa você também, cara! O homem já autorizou!